Por Wagner Luiz Serpa.
- Defesas seguras e importantes.
Pouco acionado, mas hoje fez jus ao investimento. Diego Alves foi Diego Alves.
- Conhece os atalhos, para ele o
campo de jogo parece a sua sala de estar. Um monstro, um gol, um ídolo. Juan, o
interminável Juan.
- Na defesa, intervenções com extrema precisão. No ataque, desafogou com inteligência a marcação sobre os meias. Habilidade
e qualidade. O ala Traucco está de volta.
- Dominou o meio-campo, uma fera na contenção, um trator nas roubadas de bola, visão de lince na armação das
jogadas. Partida impecável, o nome do jogo. O nome dele é Cuellar.
- Deu volume ao meio-campo. Tem
um estilo de tocar na bola que poucas vezes vi. Um lançamento surreal para o atacante Paquetá no 4º
gol. Amigos, sou torcedor e posso mudar de opinião. Então lá vai: Everton Ribeiro é titular em
qualquer Flamengo.
- Saídas da área que sempre dão
opções para os meias, maior finalizador da partida, movimentação intensa, pivô
clássico, indispensável. Centroavante brigador e lutador e se tiver que peitar
o zagueiro, é com ele mesmo. Não à toa, ele tem “guerra” no nome. Com esse não
tem caô. Paolo dispensa apresentações.
O C.R. Flamengo nos brindou hoje com
uma exibição de gala, o time todo, sem exceção. Com os destaques já enumerados,
mas o conjunto foi o ponto alto da noite. Não tenho dúvidas que tenha sido a
melhor apresentação da “Era Rueda”. E curiosamente diante da mesma Chapecoense,
que na última 5ª feira também foi o adversário daquela que talvez tenha sido a
pior aparição sob o comando do “profe”. Coisas do futebol.
4x0, mas o resultado não foi o mais importante.
E assim caminha a Sul-Americana. E
assim caminha o Flamengo. Tô levando fé nesse torneio.
SRN. E não é pouco não.