domingo, 17 de setembro de 2017

Logo o Senhor, Senhor Jô?




Por Wagner Luiz Serpa.

Ainda há pouco, o Flamengo jogou. E ganhou. Mesmo apresentando um futebol semi-medíocre, venceu o poderoso campeão do Módulo Amarelo de 1987, o Sport.
Mas o assunto aqui hoje não é sobre Flamengo. Hoje o papo é com o Senhor João Alves.
No mesmo horário, Corinthians e Vasco jogavam na arena da equipe paulista e, aos 28 min do 2º tempo, o lance desastroso da rodada: em cruzamento da esquerda, o atacante João Alves, o Jô, escorou a bola claramente com o braço para o fundo da rede. 1x0. Gol irregular, notório, evidente, gritante e na cara do juiz.
Logo o senhor, Sr. Jô? Cara religioso e que cita Deus a cada entrevista concedida?
Logo o senhor, Sr. Jô? Que aponta aos céus a cada triunfo?
Logo o senhor, Sr. Jô? O episódio com o zagueiro Rodrigo Caio nada lhe ensinou?
Logo o senhor, Sr. Jô? Logo o senhor? Interessante é o Ser Humano.
Senão vejamos: os esportistas, assim como os advogados, bancários, políticos, jornalistas, policiais, padeiros, juízes, empresários ou qualquer outra profissão, todas essas pessoas não vêm de um planeta distante, elas saem do meio de nós, de nossa sociedade. E lamentavelmente a sociedade brasileira, em regra, é desonesta. Simples assim mesmo.
Como exigir que o Sr. João Alves, o centroavante, seja diferente? Não dá.
Sr. Jô, saiba que falhou a arbitragem, é verdade. Mas, principalmente, falhou o caráter.

SRN. Lealdade em primeiro lugar.

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