quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A Melhor e a Pior


Por Wagner Luiz Serpa.

- Defesas seguras e importantes. Pouco acionado, mas hoje fez jus ao investimento. Diego Alves foi Diego Alves.

- Conhece os atalhos, para ele o campo de jogo parece a sua sala de estar. Um monstro, um gol, um ídolo. Juan, o interminável Juan.

- Na defesa, intervenções com extrema precisão. No ataque, desafogou com inteligência a marcação sobre os meias. Habilidade e qualidade. O ala Traucco está de volta.

- Dominou o meio-campo, uma fera na contenção, um trator nas roubadas de bola, visão de lince na armação das jogadas. Partida impecável, o nome do jogo. O nome dele é Cuellar.

- Deu volume ao meio-campo. Tem um estilo de tocar na bola que poucas vezes vi. Um lançamento surreal para o atacante Paquetá no 4º gol. Amigos, sou torcedor e posso mudar de opinião. Então lá vai: Everton Ribeiro é titular em qualquer Flamengo.

- Saídas da área que sempre dão opções para os meias, maior finalizador da partida, movimentação intensa, pivô clássico, indispensável. Centroavante brigador e lutador e se tiver que peitar o zagueiro, é com ele mesmo. Não à toa, ele tem “guerra” no nome. Com esse não tem caô. Paolo dispensa apresentações.

O C.R. Flamengo nos brindou hoje com uma exibição de gala, o time todo, sem exceção. Com os destaques já enumerados, mas o conjunto foi o ponto alto da noite. Não tenho dúvidas que tenha sido a melhor apresentação da “Era Rueda”. E curiosamente diante da mesma Chapecoense, que na última 5ª feira também foi o adversário daquela que talvez tenha sido a pior aparição sob o comando do “profe”. Coisas do futebol.

4x0, mas o resultado não foi o mais importante.

E assim caminha a Sul-Americana. E assim caminha o Flamengo. Tô levando fé nesse torneio.


SRN. E não é pouco não.


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