Por Wagner Serpa.
Em jogo tenso, elétrico e pegado, Flamengo e Fluminense protagonizaram há pouco um grande jogo, se não pelo critério técnico, mas pelo ponto de vista da entrega e da emoção proporcionada, sem dúvida tivemos uma das melhores exibições de futebol do ano. É bem verdade que a rapaziada desceu a lenha e teve botinada pra todo lado, mas o que não chegou a ofuscar o espetáculo.
Em jogo tenso, elétrico e pegado, Flamengo e Fluminense protagonizaram há pouco um grande jogo, se não pelo critério técnico, mas pelo ponto de vista da entrega e da emoção proporcionada, sem dúvida tivemos uma das melhores exibições de futebol do ano. É bem verdade que a rapaziada desceu a lenha e teve botinada pra todo lado, mas o que não chegou a ofuscar o espetáculo.
O Flu saiu na frente logo aos 3 minutos
de jogo, em bate rebate da zaga rubro-negra, a bola sobrou para o lateral Lucas, que foi feliz e encaixou bom chute para abrir o placar.
A partir daí o Flamengo passou a ser superior, tendo a iniciativa da maioria das jogadas e, como diz o
novo
bordão do futebol, passou a “propor o jogo”.
E a bola parada mais uma vez se fez presente, responsável por nada menos que 4 dos 6 gols da partida. O empate veio 6 minutos depois,
após falta bem cobrada pelo meia Diego, sem dar chances ao arqueiro adversário. Ainda no 1º tempo, em erro
defensivo da zaga, o Flu marcou, de cabeça, com o zagueiro Renato Chaves.
E o mesmo Renato ampliou no
começo no 2º tempo, novamente em jogada aérea, em nova falha de marcação da zaga rubro-peneira.
Nesse momento, tudo parecia
perdido. Mas Flamengo é Flamengo, não é bagunça.
Foi quando o técnico Rueda fez
substituição acertada, talvez até um pouco tardia: colocou Vinícius Júnior no
lugar do lateral Trauco. O moleque mudou o panorama da partida, o Fla empurrou
o time pra frente e sufocou o Flu em seu campo.
Minutos depois, aos 22, Vizeu diminuiu
pro Poderosão e trouxe a torcida pra dentro de campo.
O empate parecia inevitável. E de
fato foi. Mais uma vez com bola parada, desta vez em cabeçada certeira de
Willian Arão, o Flamengo igualou o placar a 7 minutos do fim. Era o que
precisava. Explodiu a massa e era pra explodir mesmo, pois essa vitória também foi
deles.
O que fica como reflexão é a
análise do nosso Flamengo como um todo e a forma como a equipe “propõe” a
maioria dos seus jogos, cria inúmeras jogadas, tem domínio das ações, mas...não
consegue transformar em gols a pseudo-superioridade em campo.
Hoje a superação veio unicamente do suor, mas pelo menos veio.
No ritmo do “Ai Jesus”, TMJ na
semifinal.
SRN. E não é pouco não.
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