Por Wagner Luiz Serpa.
Em jogo tenso, elétrico e pegado,
Flamengo e Fluminense protagonizaram uma das melhores apresentações de futebol do
ano, se não pelo critério técnico, mas pelo ponto de vista da entrega e da emoção
proporcionada. É bem verdade que a rapaziada desceu a lenha e teve botinada pra
todo lado, mas o que não chegou a ofuscar o espetáculo.
Finalmente, o Flamengo se mostrou
Flamengo. Mesmo a maior parte do tempo atrás no placar, vestiu a armadura
rubro-negra de outrora, chamou a magnética pro campo, se impôs e honrou o
cântico das arquibancadas: “pra cima deles Mengo!” E foram, e fizeram, e
transformaram em resultado a garra e o suor deixados em campo.
E como não falar de Vinícius Júnior? Entrou
no 2º tempo e mudou o panorama da partida, empurrou o time pra frente e foi
determinante para a classificação. Definitivamente, o moleque tem condições de
ser titular nesse time e o “Profe” vai ter que dar o jeito dele.
Willian Arão foi outro que também se destacou, mesmo cometendo erros defensivos, mostrou doação e aplicação, dividiu bola, peitou adversário e ainda fez o gol derradeiro e salvador. Jogador de Flamengo é isso aí.
O que fica como reflexão é a análise do
nosso Flamengo como um todo e a forma como a equipe “propõe” a maioria dos seus
jogos, cria inúmeras jogadas, tem domínio das ações, mas...não consegue
transformar em gols a pseudo superioridade em campo. E depois sobra é pra gente o sofrimento. Hoje a superação veio,
mas foi unicamente do suor. Pelo menos veio.
No ritmo do “Ai Jesus”, TMJ na
semifinal.
SRN. E não é pouco não.
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